Iluminar a gênese da vida é um tributo à liturgia da existência. Esta liturgia é a beleza que nos encanta. Mas, há uma fragilidade que também nos cerca. A finitude do existir. Incompreensível a gênese e a finitude, o que não descaracteriza a sensação harmoniosa da criação e da vida. Aliás, creio que por ser ininteligível a gênese é que se produz arte, suavizando, assim, nossas inquietações antropológicas.
Técnica: Óleo s/Tela, de Flávio Scholles, coleção partícula, Morro Reuter/RS.
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