segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Fotografia - Da Fotografia

O fulcro desta postagem se refere à tecnologia, sensibilidade e intuição fotográfica. Um tema complexo e intrigante.  Várias vezes, em lugares públicos, as pessoas me perguntam quantos megapixels possuo na máquina, acreditando ser este o diferencial na qualidade das imagens. Posso afirmar que, hoje, com a tecnologia das diferentes máquinas, é possível obter ótimos resultados com qualquer uma e sem possuir conhecimento técnico na operação. Pode-se auferir uma ótima imagem em KB(kilobyte), com poucos pixels, caso queiramos capturá-la, somente,  para apreciá-la em telas de computadores, tablets, smartpfones, etc. Quando o intuito for de  ampliar uma fotografia com vistas à produção de impressão em papel ou de outro meio de tamanhos maiores, os megapixels influenciam.
Os saudosistas argumentam que fotografia bem feita era quando do uso do filme 35mm. As imagens igualmente eram amplamente manipuladas. Aí vem a tecnologia, com inventos maravilhosos, propiciando a um maior número de pessoas a possibilidade de produzir excelentes imagens, sem muito esforço. Aliás, os inventos possuem esta função, a de propiciar melhorias qualitativas e quantitativas aos seres humanos. Em todos os campos da ciência é este o propósito. E isto é sensacional.
Creio que um pouco de sensibilidade e intuição é fundamental acrescer para capturar determinados instantes. Não que a fotografia seja arte em si, mas é um modo peculiar de alguém ver o mundo e compartilhá-lo. Críticos dizem que não há mais poesia com bilhões de imagens sendo produzidas num dia. Vamos deixá-los na sua crença crítica e ver  a poesia da alma humana. Ver nesta imagem passarinhos, uma natureza colorida e pessoas caminhando é pura poesia. Um rito necessário para o conforto do nosso espírito.
Esta é a minha pretensão de comunicação com as imagens.
Foto: Tirada em setembro de 2013, no Parque da Redenção, Porto Alegre/RS/Brasil.

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