Como de costume, saí este último domingo, a procura da produção de imagens. Cores, luz, cenário, máquina e intuição, necessários para o registro, foram colocados em ação. Mas, o destino às vezes é perverso. Fiz esta imagem e em seguida me dirigi a uma banca de flores. Mais alguns fotografias e, após este ato, a natureza abateu-me bruscamente. Desmaiei. Foram segundos de escuridão em que a vida prostrou-se de forma imfame. Sem cores, sem luz. Havia cor, uma única, o preto. Uma escuridão completa. Em segundos, recobrei minha consciência e estava rodeado de pessoas. Estas me haviam acudido. Senti instantes do eterno.
Foto: Tirada em dezembro de 2012, em Porto Alegre/RS/Brasil.
Dionísio, será que tu não ficaste muito tempo sem comer e caminhando sob o sol? Deve ter reduzido a pressão. Cuidado tchê... E sempre procura levar alguém junto contigo nas caminhadas.
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