Mario Quintana recebendo as homenagens póstumas de pintores. Sobre a morte, ele brincava e dizia; "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".
Transcrevo uma linda poesia de sua autoria, cujo título é "Terremoto":
"Que esta minha paz e este meu
amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"
Técnica: Acrílico s/Tela, 2012, de Carlos Machado, Porto Alegre/RS/Brasil.
Grande Quintana. Seus poemas são belos pelo conteúdo e pela singeleza semmpre presente.
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